quarta-feira, 17 de novembro de 2010

É ESTILO??? OU É FERRUGEM??

Hood Ride - Ferrugem Valorizado


Oriunda dos Estados Unidos a cultura Rood Ride preza os detalhes da mecânica do automóvel e da satisfação pessoal do proprietário, ao mesmo tempo que prega o famoso jargão “to-me-lixando” para o visual externo. Na pratica porem, a coisa (já) não funciona bem assim... Tudo teve inicio há cerca de cinqüenta anos, quando os jovens americanos criaram a “onda” na qual adaptavam potentes motores V8 a carrocerias e chassi de fabricados nas décadas de 1920/30, que geralmente encontravam abandonadas ou compravam por uma pechincha em ferros-velhos. Seguiu ai o movimento denominado Hot Road
Como geralmente, não sobrava grana – pois todo o investimento era voltado para à mecânica -, costumavam circular com o veiculo com a aparência (ou falta dela) que ele tivesse, inclusive enferrujado. Recentemente seguiu um novo movimento denominado RatRoad e, um de seus derivativos e o HoodRide – tendência que também já chegou no Brasil -, ambas com a finalidade básica de resgatar a tradição. A diferença é que os modelos destinados ao HoodRide geralmente são comprados em perfeito estado de conservação e sucateados propositalmente. Ou seja o visual importa, sim. O quanto pior melhor
 


A RECEITA PARA ENVELHECER
Gostou do visual desse Fusca e da Cultura HoodRide? Está pretendendo fazer o mesmo co a raridade deixada pelo seu avô na garagem? Então tome nota da receita usada para, em poucos dias, obter o mesmo resultado que a ação do tempo pode levar anos para fazer na carroceria. O primeiro passo é mergulhar vários chumaços de palha de aço em uma solução de água e sal. Depois, cubra toda a carroceria com o material deixando-a exposta ao relento, para sofrer a ação do sereno e do sol, por dois ou três dias. Ao retirar a palha de aço, não se assuste. A carroceria estará mesmo todinha vermelha de ferrugem. Mas todo efeito desejado só será obtido aos poucos, com o movimento provocado pela velocidade, pela poeira e pela chuva. Para manter essa “preciosa” crosta, o segredo é nunca, mas nunca mesmo, lavar o carro
 
Angelo Marcos